sábado, julho 02, 2016


Foguetes e Foguetões
nas ilhas dos Açores?
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As últimas notícias vindas a expresso lume até aos Açores por terra, mar e ar acerca de uma série de arrojados projectos e planos (alguns de pólvora, se molhada ou seca é o que veremos) – e já alegada ou supostamente com guia de marcha ou ditos em “maturação” e cobertura institucional político-partidária, governamental, académica, científica e empresarial do mais alto nível (?) internacional, nacional e regional –, continuam a gerar justificadas dúvidas, legítimas apreensões e indeclináveis deveres de denúncia pública, exigência de transparência e rigorosa e previdente assumpção de responsabilidades!



De resto e para mais, honrosas excepções feitas ao PSD e a uma tentativa nascida no seio do Instituto Histórico da Ilha Terceira (porém logo ali meteorológica, convulsiva e vergonhosamente boicotada por entre ventos e marés de interesses gagos, tremeliques de argumentação careca de fundamento sólido e outras proverbiais abdicações de mau e bom pagador) – às quais, enfim e somente, se juntaram com pertinência e razão as posições assumidas no jornal terceirense “Diário Insular” a propósito de todo aquele similar voltejar em redor do tal e qual e famigerado Air Center (que sendo de borboletas tontas à volta de lâmpadas, de fraca voltagem ou mesmo fundidas, resta apurar...), também o é de moscas em redor de uma série de velhos dejectos negociais portugueses (e açorianos!) –, tudo decorrendo à socapa, por entre acocoramentos histórico-políticos, diplomáticos, militares e geoestratégicos idênticos àqueles que, desde há décadas, pouco ou nada tem prestigiado o nome de Portugal e as suas (unicamente possíveis?) formais soberanias, retóricas de patriotismo gratuito e vantajosas posses, domínio e moeda de troca com e por estas suas “poldras” atlânticas...



– E depois não é só sobre esse aéreo centro (para mais, como se deduz, acomunado a conjugadas extensões, valências ou facilities por igual rastreáveis em várias das nossas ilhas, por entre nuvens, correntes marítimas, ondas oceânicas e outras de maior calibre, cifra ou monitorização sofisticada), porquanto ainda por aí andam fumos de maior potencial de fogo (como sempre unidos no segredo e nos negócios...).




E tudo isto, por ora, sem desvendar-se o mistério da rampa dos foguetões e dos satélites, guardados os foguetes, as bombas-foguete e as roqueiras para depois das Eleições, antes que todas essas peças rebentem de novo por cima das nossas cabeças, ilhoas, debaixo das pastagens e do solo poluído, ou no fundo das águas turvas que perigosamente nos cercam, enganam e querer de novo instrumentalizar!
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Em Azores Digital:
http://www.azoresdigital.com/colunistas/ver.php?id=3161;

"Diário dos Açores" (Ponta Delgada, 03.07.2016):



























e RTP-Açores (a publicar).

1.ª versão em "Diário Insular" (Angra do Heroísmo, 02.07.2016):