O Avental e a Tanga
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Ora tal certame, variante de cimeira inter-pares, tendências e lojas
(ainda para catequização, aliança e propaganda), como fora habilmente
pretendido e ficou à vista de quantos não andam por cá de olhos vendados ou vendidos,
apesar de a muitos dos seus organizadores, patrocinadores e “compagnons de
route”, provavelmente ornados de meias viseiras ou antolhos para vesgos
aprendizes de rito e ideário da dita “sociedade secreta”, talvez lhes terem, em
dia solar, ilusoriamente soado badaladas
de distante consciência em sinos e tinos
de intenção programática, se é que não
foram, em noite de quarto escuro, sem lua na faixa ou martelada de almofariz, sujeitos
a investiduras de luva, com toda a dimensão “iniciática” que cartilhas, juras e
compassos debitam (e a “irmandade” cobrará para “o bem e o progresso da
humanidade”, sob o triangular olho vigilante do supremo arquitecto...).
Porém, por entre tanta hipócrita
e cínica maçãzinha escondida nesse
cesto e toca de secretismos e poder –
vantagens em comércios e tráficos de almas, corpos e influências à parte –, o
mais espantoso e repugnante é o podre silêncio, mais ou menos pacóvio,
comodista, cobarde, levianamente cúmplice
ou apenas acéfalo de toda uma comunidade
e suas instituições historicamente relevantes
e responsáveis (v.g. a Igreja, que doutrina
tem sobre o tema!), cada vez mais reduzidas
a expressão fútil, indefinida, nula ou oca (estulta e até paganizada nalguns casos), para além da objectiva traição de banais “académicos”, pastores, inocentes úteis,
débeis “intelectuais” (conquanto incultos
e encanastrados), e de certos próceres políticos (que nadam, pululam e nidificam
como parasitas e camaleões em pântano, com moscas
partidárias à ilharga do umbigo e das orelhas...).
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Em Azores Digital:
e RTP-Açores:
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