Pistões e Servo-freios
__________________________________
Continuam os palpites sobre as
Lajes a trepar por crípticos ares, dando sopros de falso entendedor ou sabido
ignorante pelos hertzianos ou reais tipos atmosféricos deles (quem sabe se já a
par de interpolados ventos estratosféricos...) –, como se vê por aí a par de flatos
que parecem provir apenas de camaradagens ou lengalengas caseiras, conquanto
outros levianamente garantam que são propícios e “mais que muitos” os seus
próprios projectos (apesar de irrealistas ou lunáticos, receia-se, conforme a “esquerda”
de certa canhota os sonha em bloco, por entre neblinas que nestes dias só empapam
mentes e corpos).
– Entretanto na alta-roda das
hostes americanas fazem-se duelos presidenciais (onde tudo vale, mesmo a nossa
rebaixada ou despromovida Base, face aos trunfos britânicos na rede planetária
da western intelligence)!
Porém, cá mais pela baixa Europa
(muito na onda de patrioteirismos futebolísticos verde-rubros), continuam a
descer colateralmente à terra os reports
das guerras de Bush, Blair, Aznar e Durão (esse luso-artista da política, agora
em nicho conselheiral na Golden Sachs!), sem que acusações formais sejam
formuladas pelos seus delitos, revelias e subterfúgios!
Por outro lado, jornalistas, comentadores
e analistas críticos bem que alertam para o rodopio de balões de ensaio nos nublados céus açóricos, perante intencionais
recusas institucionais e político-partidárias em assentar cabeça e pés num chão
que era preciso ter medido há muito, despindo-o de alçapões históricos e retóricas
enganadoras para consumo indígena (como se numa Guiana ultraperiférica)...

– Mas não tem sido fácil tal
esforço, porquanto, no engate para o arranque das geringonças e carriolas do
regime e do sistema “democrático e autonómico” estabelecidos, já se vão ligando
motores de rotação costumeira nas máquinas eleitorais hegemónicas, onde encaixotar-se-ão
servo-freios para pistão de assentimento no cilindro das manigâncias
partidárias, com a agravante de vermos novas subserviências aos neo-intocáveis
de Lisboa, já sem recepções pacóvias aos BENS deste mundo, sem comícios e sem
faixas de afrontamento nas pontes e canadas de acesso à pista aeronáutica (não
aeroespacial!) que temos no quintal das nossas casas!
______________
Em “Diário Insular” (Angra do Heroísmo”, 09.07.2016):
RTP-Açores:
e Azores Digital: