Sementes de Violência
Como se não bastasse tudo aquilo
que a nível internacional nos chega através dos OCS e das Redes Sociais, cada
vez com maior intensidade e crescentes
contornos de brutalidade, estão as mesmas páginas mediáticas recheadas (de
modo não só objectivo, proporcionado e
realista, quanto também, amiúde, num empolamento
estratégico e/ou apenas comercialmente
movido...) de notícias, relatos de confrontos e versões de feiíssimas manifestações
de agressividade, crimes atrozes e outras demenciais
demonstrações de violência física, psicológica, social, discursiva e
simbólica!
O fenómeno não é novo, mas
aparece agora projectado e difundido a uma escala
nunca dantes atingida e para efeito da qual muito contribui a conjugação de profundas e dilacerantes
crises morais, societárias, culturais e civilizacionais com a disseminação massificada de novos sistemas de
telecomunicações móveis, transmissão da informação e partilha quase planetariamente instantânea de mensagens
verbais, imagens e valores...
– E neste quadro de cruzamentos e sobreposições reais e
ficcionais de linguagens, comportamentos e técnicas (e assim,
fundamentalmente, de tempos e espaços cognitivos
e sensórios, privados e públicos),
como é sabido e quotidianamente se revela
potenciado a todos os níveis e modos possíveis, desempenham os Telemóveis
um papel preponderante, conforme tem vindo a ser estudado também entre nós, v.g.
no qualificado âmbito da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica
(cujas teses e estudos a Paulus tem ajudado a divulgar, publicando-os).
Em Azores Digital:
RTP-Açores:
http://tv2.rtp.pt/acores/index.php?article=37270&visual=9&layout=17&tm=41:
e “Diário Insular” (Angra do Heroísmo, 23.08.2014):