Os 40 Anos do CDS-PP
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Está o CDS-PP comemorando o seu 40.º Aniversário com uma série de iniciativas, cabendo agora a vez aos Açores. Na altura em que escrevo, é conhecida a agenda do seu actual presidente nacional (Paulo Portas) à Terceira, durante a qual tiveram lugar visitas de trabalho e reuniões, para além de uma Sessão Solene onde serão homenageados os primeiros dirigentes eleitos em congressos regionais do partido, e bem assim os ex-presidentes Rui Meireles, José António Monjardino e Alvarino Pinheiro.
– Fundado em 19.07.1974 por um referencial grupo de personalidades
situadas numa área que abrangia democratas-cristãos, conservadores e liberais (v.g.
Freitas do Amaral, Amaro da Costa, Basílio Horta, Sá Machado e Xavier Pintado),
o CDS foi tendo crescente, conquanto não linear, importância na vida
político-partidária, parlamentar e governativa portuguesa, aliás marcada pela
evolução (e pela regressão...) da Democracia, pelas trajectórias e dinâmicas
conjugadas dos partidos, movimentos e restantes corpos sociais, a par dos seus sucessivos
trajectos estratégicos, reconfigurações identitárias e estilos de liderança
(Freitas do Amaral, Lucas Pires, Adriano Moreira, Manuel Monteiro, Ribeiro e
Castro, e Paulo Portas).
Nos Açores também – é justo
lembrar hoje –, desde aquele Memorando (30.12.1975) de contra-posição crítica
ao Ante-projecto de Estatuto
Político-Administrativo elaborado pela Junta Regional, e logo depois, desde
as pioneiras Legislaturas (1976-80, 80-84 e 84-88), então com destaque e méritos
para Rogério Contente, Fernando Monteiro, Rui Meireles e Alvarino Pinheiro (deputado
entre 1984 e 2006, e o grande e incansável impulsionador do relançamento,
consolidação eleitoral e credibilização político-institucional do CDS-PP no
Arquipélago) –, até hoje, este partido, agora dirigido por Artur Lima, concorde-se
ou não com os seus ideários e práticas
ao longo destes anos, tem uma história de consideráveis
contributos para a construção e
defesa da Autonomia e para o prestígio das instituições insulares, a todos
os níveis da nossa vida colectiva!
– Oxalá assim fosse sempre evocado e merecidamente reconhecido por todos, na Região e no País...
– Oxalá assim fosse sempre evocado e merecidamente reconhecido por todos, na Região e no País...
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Em Diário Insular" (27.09.2014);