Um Falcon no Quintal?
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– Aliás, a auscultação de
profissionais, decisores, estudiosos, especialistas e operacionais, directa ou
indirectamente cientes desta exigente, complexa e pluridisciplinar situação, mais
fundamenta e evidencia, também aqui, idêntica e proporcionada preocupação!
Assim, perante a leviandade nacional, face às potenciais vulnerabilidades que a indigitação das Lajes contém como Aeroporto
(apenas e só placa?!) de passagem para emergências e operações
com o Ébola; e agora – com a inadmissível
menorização institucional açoriana
atingindo o cúmulo da pura ficção
(para não dizer temerária falsidade),
de que se poderia “ter confiança no dispositivo
montado [?] ao nível da Região” e cujo planeamento estaria “a decorrer em
estreita articulação” com a DGS e com o SRPCBA – alegando-se até que o Arquipélago possuiria um “plano de contingência regional para casos
específicos, dado que a Região tem características distintas do continente, mas
integra-se do plano nacional” –, vemos que se fez um investimento de “20 mil euros em equipamento de proteção e nos casulos
para transporte de doentes” (quais?), sendo todavia que logo depois se
confirma que “não houve [sequer!] formação das equipas médicas” nos
Açores, e que esta (pasme-se!) “É uma situação nova. Sabemos a teoria, mas não
a prática” (sic)!
– Realmente, tudo neste caso é um perigoso retrocesso (médico-hospitalar, e não só), comparado, por exemplo, com o do H5N1, onde ao menos não esperávamos (em ambulância?) que um Falcon de Lisboa, chamado pelo 112, viesse aterrar no nosso quintal!
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Em "Diário Insular" (18.10.2014):
Azores Digital:
RTP-Açores:
e "Diário dos Açores" (no prelo).
Em "Diário Insular" (18.10.2014):
Azores Digital:
RTP-Açores:
e "Diário dos Açores" (no prelo).