Leituras para o Outono
Na próxima semana e depois a
decorrer entre os dias 26 de Outubro e 4 de Novembro, começará na cidade da
Praia da Vitória (Academia de Juventude da Ilha Terceira, Auditório do Ramo
Grande e Casa das Tias) mais uma edição (a sétima) do Outono Vivo, um Certame cultural e artístico fomentado anualmente
pelo respectivo pelouro municipal da Cultura (e animado pela perseverança
institucional e a conhecida insistência e diligência pessoais do respectivo vereador…).
Tratando-se de facto de uma
iniciativa válida e única no seu género entre nós – aliás cujas virtualidades
socioeducativas e múltiplos e reprodutivos alcances nunca será de mais
relembrar nos tempos que correm, conquanto, como é evidente, à dimensão possível
dos recursos financeiros, logísticos e humanos presentemente disponíveis e
esforçadamente disponibilizados pela autarquia praiense –, não pode assim a efectivação
do seu já divulgado e promissor Programa (disponível na íntegra em http://www.outonovivo.com/pdfs/material/3.pdf)
deixar de granjear aqui uma palavra de merecido aplauso, tanto mais quanto o
mesmo resulta de um verdadeiro e meritório esforço de promoção da Cultura, das
Artes e das Letras nos Açores e com Açorianos.
– Este ano subordinado ao tema
“Açorianidade – Percursos à volta de casa”, o Outono Vivo incluirá Conferências (Luís Fagundes Duarte, Eduardo
Ferraz da Rosa, Ivo Machado e Daniel de Sá), Lançamentos e Apresentação de
livros (Vamberto Freitas, Reis Leite, Avelino Meneses, Álamo Oliveira, Vasco
Pereira da Costa e Manuel Machado, entre outros), Concertos, Exposições, Workshops,
Teatro, Filmes, Documentários, um Colóquio/Debate (“Os Escritores Açorianos – que futuro?”, moderado por Sidónio
Bettencourt) e a já habitual Feira do Livro.
Alberto Manguel, numa obra
fascinante sobre livros e bibliotecas, afirmava que a leitura, porque libertadora do pensamento e do agir, bem
que se podia dizer estar justa e criticamente “na base do contrato social”, até
porque “uma multidão de analfabetos é mais fácil de governar”…
– Talvez também por isso é que
todos os Outonos, desde que livres, vivos e despertos, (com palavras, sons,
cores e alma…), podem mesmo ajudar a decifrar
os signos do tempo, contribuindo decisivamente para a progressiva evolução das mentalidades e a cada vez mais urgente transformação do mundo!
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Publicado em RTP-Açores:
http://www.rtp.pt/acores/index.php?article=29280&visual=9&layout=17&tm=41;
"Diário Insular" (Angra do Heroísmo, 20.10.2012);
Azores Digital:
http://www.azoresdigital.com/;
"Diário dos Açores" (Ponta Delgada, 21.10.2012),
e Networked Blogs:
http://www.networkedblogs.com/blog/os-sinais-da-escrita?parent_page_name=source.
http://www.rtp.pt/acores/index.php?article=29280&visual=9&layout=17&tm=41;
"Diário Insular" (Angra do Heroísmo, 20.10.2012);
Azores Digital:
http://www.azoresdigital.com/;
"Diário dos Açores" (Ponta Delgada, 21.10.2012),
e Networked Blogs:
http://www.networkedblogs.com/blog/os-sinais-da-escrita?parent_page_name=source.